quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Mostra do Espectador


O Cinema no Vale apresenta a Mostra do Espectador.




Neste mês, os filmes apresentados foram sugeridos pelos espectadores, daí a variedade de temas, épocas e estilos narrativos.

Abrindo a mostra, no dia 09 será exibido Farrapo humano, clássico do cinema americano dirigido por Billy Wilder em 1945 e que trata do alcoolismo de forma poucas vezes vista no cinema. 

No dia 16, será exibido O escafandro e a borboleta, de 2007, drama dirigido por Julian Schnabel e estrelado pelo ator francês Mathieu Amalric, baseado na história de Jean-Dominique Bauby que, após um derrame, passa a se comunicar com as pessoas através de seu olho direito, num volteio entre as dificuldades do presente e as lembranças de seu passado como editor da revista Elle francesa. 

No dia 23, será feita a exibição de Carandiru,de 2003, dirigido por Hector Babenco, e que mostra a vida de homens em um dos maiores presídios do Brasil e que foi palco de uma tragédia até hoje impactante e divisora de opiniões. Nesta exibição, haverá uma palestra com o professor Nilton Almeida, do Colegiado de Ciências Sociais da UNIVASF, em passagem ao mês da Consciência negra. 

Encerrando a mostra do espectadores, será  exibido no dia 30, Sonhos, de 1990, um dos filmes mais importantes de Akira Kurosawa, em que ele faz homenagens ao cinema em pequenas histórias carregadas de cores e poesia. 

O projeto Cinema no vale é coordenado pelos professores Afonso Henrique Novaes (Colegiado de Psicologia) e Janedalva Gondim (Colegiado de Artes visuais). 

Os filmes são exibidos  no Auditório da Biblioteca da UNIVASF-Campus Petrolina a partir das 19h30. A entrada é gratuita.

Sinopses 

09/11 - Farrapo humano (The lost weekend, EUA, 1945) Dir. Billy Wilder. 

Em Nova York, Don Birman (Ray Milland) sonhava ser escritor, mas não consegue seu objetivo por estar sofrendo de um bloqueio. Assim, completamente dominado pelo álcool e passa a ter como única meta obter dinheiro para continuar se embriagando, se esquecendo que as pessoas que o rodeiam sofrem por vê-lo neste estado e tudo fazem para afastá-lo da bebida. Mas enquanto a namorada, Helen St. James (Jane Wyman), editora de uma revista, quer ajudá-lo, ele bebe cada vez mais. 


16/11 - O escafandro e a borboleta (Le scaphandre et le papillon, França/EUA, 2007) Dir. Julian Schnabel 

Jean-Dominique Bauby (Mathieu Amalric) tem 43 anos, é editor da revista Elle e um apaixonado pela vida. Mas, subitamente, tem um derrame cerebral. Vinte dias depois, ele acorda. Ainda está lúcido, mas sofre de uma rara paralisia: o único movimento que lhe resta no corpo é o do olho esquerdo. Bauby se recusa a aceitar seu destino. Aprende a se comunicar piscando letras do alfabeto, e forma palavras, frases e até parágrafos. Cria um mundo próprio, contando com aquilo que não se paralisou: sua imaginação e sua memória. 

23/11 - Carandiru (Brasil, 2003) Dir. Hector Babenco

Um médico (Luiz Carlos Vasconcelos) se oferece para realizar um trabalho de prevenção a AIDS no maior presídio da América Latina, o Carandiru. Lá ele convive com a realidade atrás das grades, que inclui violência, superlotação das celas e instalações precárias. Porém, apesar de todos os problemas, o médico logo percebe que os prisioneiros não são figuras demoníacas, existindo dentro da prisão solidariedade, organização e uma grande vontade de viver. 


30/11 - Sonhos (Dreams, Japão/EUA, 1990) 

São oito segmentos. No primeiro, "A Raposa", uma criança é avisada pela mãe que não deveria ir à floresta quando há chuva e sol, pois é a época do acasalamento das raposas, que gostam de serem observadas. Mas ele desobedece os conselhos e observa as raposas, atrás de uma árvore. Ao retornar para casa sua mãe não o deixa entrar e lhe entrega um punhal, dizendo que como ele havia contrariado a raposa ele deveria se matar, mas ela sugere algo que pode remediar a situação. Na segunda, "O Jardim dos Pessegueiros", o irmão mais novo de uma família, ao servir chá para as irmãs, depara com uma moça que foge. Indo ao seu encalço, nota que ela é uma boneca e depara com os pessegueiros da sua casa totalmente cortados, restando só tocos. Os espíritos dos pessegueiros surgem para ele e, em uma dança melancólica, dizem que as bonecas são colocadas para enfeitar e festejar a florada dos pessegueiros, mas como eles não mais existem naquela casa não fazia sentido a presença das bonecas. Na terceira, "A Nevasca", o líder de uma expedição, junto com seu grupo, se vê em meio a uma nevasca. Eles sucumbem a nevasca, mas repentinamente surge uma linda mulher que envolve o líder com uma echarpe prata. Ele percebe que ela é a morte, que se transforma em uma horrenda figura, então ele vê que está próximo do acampamento e tenta acordar os companheiros, mas não consegue. Ouve então uma corneta, indicando que o acampamento está mais próximo do que imagina. No quarto, "O Túnel", ao entrar em um túnel o capitão de um exército é surpreendido por um cão, que ladra para ele. Atravessa então o túnel em curtos passos. Na saída ouve alguém caminhar e depara com um dos seus soldados morto em combate, que pensa não estar morto. No quinto conto, "Corvos", um jovem pintor, ao observar as pinturas de Van Gogh, entra dentro dos quadros e se encontra com o pintor, que indaga por qual razão ele não está pintando se a paisagem é incrível, pois isto o motiva a pintar de forma frenética. No sexto conto, "Monte Fuji em Vermelho", o Fuji entra em erupção ao mesmo tempo ocorre um incêndio em uma usina nuclear, provocado por falha humana. É desprendida no ar uma nuvem de radiação. Um homem relata ser um dos responsáveis pela tragédia e diz preferir a morte rápida de um afogamento à lenta provocada pela radiação. No sétimo, "O Demônio Chorão", ao caminhar um viajante encontra um demônio, que lamenta ter sido um homem ganancioso e, como muitos, transformou a terra em um lastimável depósito de resíduos venenosos. No último, "Povoado dos Moinhos", um viajante chega à um lugarejo conhecido por muitos como Povoado dos Moinhos. Lá não há energia elétrica e tampouco urbanização. Um idoso, ao ser indagado, relata que os inventos tornam as pessoas infelizes e que o importante para se ter uma boa vida é ser puro e ter água limpa. 

Fonte: adorocinema.com


sábado, 6 de outubro de 2012

Mostra Ingmar Bergman




O Cinema no vale retoma suas atividades com uma Mostra dedicada ao diretor sueco Ingmar
 
Dono de um estilo totalmente autoral, Bergman criou filmes que se tornaram pequenas obras-primas que retrataram sobretudo questões da existência humana, como Deus, amor, morte, velhice, solidão, violência e relaçoes afetivas, daí a universalidade e atemporalidade de suas histórias.
 
Abrindo a mostra, será exibido o filme O sétimo selo, obra de 1957 que trata dos embates discursivos entre um cavaleiro medieval e a própria Morte onde surgem questões como fé, dúvida, medo, horror e esperança num mundo cheio de superstições e temeroso de seu fim.
 
No dia 05 de outubro, será exibido Sonata de outono, de 1978, com uma das musas do diretor, a atriz Liv Ullman, ao lado de Ingrid Bergman, atriz sueca muito famosa em Hollywood. Nessa obra, o foco recai sobre a relação entre mãe (Bergman) e filha (Ullman) em que a presença forte de uma oprime a outra, levando-as a um ajuste de contas cuja intensidade dramática poucas vezes foi vista no cinema.
 
No dia 19, será exibido o "filme de terror" de Bergman, Gritos e sussurros, de 1972. Nesta obra, onde o vermelho predomina, como suposta referência à consciência humana, três irmãs e uma criada, expõem seus medos, angústias e desejos neste filme "de mulher" que expõe a solidão e o Nada como elementos de terror real.
 
No dia 26, fechando a mostra, será apresentado O ovo da serpente, de 1977, que retrata a história de um desempregado numa Alemanha caótica do pós-guerra, buscando entender as razões que levaram seu irmão a se suicidar. Esta obra foi considerada por Bergman seu pior filme, mas ainda assim é considerada pela crítica como uma de suas maiores criações, destacando-se aí o foco mais na narrativa do que propriamente no estado dos personagens.
 
As exibições sempre acontecem no Auditório da Biblioteca da UNIVASF - Campus Petrolina a partir das 19 30. A entrada é GRATUITA e ABERTA À COMUNIDADE.
 
O Cinema no vale é um projeto coordenado pelos professores Afonso Henrique Novaes e Janedalva Gondim.
 
  
28/09 - O Sétimo Selo (Det Sjunde Inseglet, 1957) Origem: Suécia
 
Após dez anos, um cavaleiro (Max Von Sydow) retorna das Cruzadas e encontra o país devastado pela peste negra. Sua fé em Deus é sensivelmente abalada e enquanto reflete sobre o significado da vida, a Morte (Bengt Ekerot) surge à sua frente querendo levá-lo, pois chegou sua hora. Objetivando ganhar tempo, convida-a para um jogo de xadrez que decidirá se ele parte com a Morte ou não. Tudo depende da sua vitória no jogo e a Morte concorda com o desafio, já que não perde nunca.
 
05/10 - Sonata de outono ((Höstsonaten, 1978) Origem: Alemanha Ocidental/França/Suécia
 
Depois de ser uma mãe negligente por anos, a famosa pianista Charlotte visita sua filha Eva em sua casa, onde descobre que Helena, outra filha sua, mentalmente deficiente, também lá mora. Aos poucos a tensão entre Charlotte e Eva vai crescendo.
 
19/10 - Gritos e sussurros (Viskningar och rop, 1972) Origem: Suécia.
 
Mulher extremamente enferma recebe a visita de duas irmãs, que chegam para ajudar a criada a cuidar dela. Durante essa convivência, algumas verdades e raivas passadas irão vir a tona. Oscar de Melhor Fotografia.
 
26/10 - O ovo da serpente (Serpent's Egg, The, 1977) Origem: Estados Unidos / Suécia.
 
Na Berlim arrasada pela Primeira Guerra Mundial, um desempregado consegue refúgio em um apartamento de um cientista, que também lhe oferece um emprego. Porém, aos poucos ele descobrirá uma terrível verdade naquele lugar, e que tudo isso tem a ver com o suicídio de seu irmão.
 
Fonte: Cineplayers
 

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Mostra 7 anos Cinema no Vale



No mês que antecede seus 7 anos, o projeto Cinema no vale traz uma mostra restrospectiva de alguns filmes que marcaram suas sessões ao longo de todo esse tempo. Para comemorar essa data, foram escolhidos 7 filmes de gêneros diferentes que tentam mostrar o ecletismo que fundamenta a proposta do CV desde seu início.

Assim, no próximo dia 11, haverá a exibição do clássico Um estranho no ninho (1975, de Milos Forman), filme estrelado por Jack Nicholson que antecederá um debate a respeito da loucura e dos conceitos de normalidade social, como parte dos eventos da Luta antimanicomial, com a presença das professoras Aléssia Fontenelle, Alice Chaves e Bárbara Cabral (Colegiado de Psicologia). Neste dia, a exibição terá início excepcionalmente às 19h00.

No dia 18 de maio, será exibida a comédia A excêntrica família de Antônia, produção holandessa de 1995 que trata de temas como amizade e solidariedade sem as pieguices comuns a esses temas no cinema.

No dia 25 de maio, a produção nacional se faz presente com Cinema, aspirinas e urubus (2005), do diretor pernambucano Marcelo Gomes. Este filme mostra a improvável amizade entre um alemão (que foge da Segunda guerra vendendo aspirinas e mostrando pequenos filmes no sertão nordestino) e um sertanejo desconfiado e turrão.

No dia 01 de junho será exibido Alta fidelidade (2000) de Stephen Frears, uma comédia que mistura música e relacionamentos conturbados como se fôssemos parte da própria história e os personagens nossos velhos amigos.

Na comemoração do primeiro filme exibido no Cinema no vale, no dia 08 será apresentado Dançando no escuro (2000), obra-prima de Lars Von Trier que tem Björk fazendo o papel de uma imigrante tcheca que busca salvar o filho da cegueira que já toma conta dela.

Em 15 de junho, será exibida a animação A viagem de Chihiro (2001), produção japonesa de Hayao Miyazaky que nos apresenta um universo fantástico onde uma menina de 10 anos vai parar e tem de aprender a crescer para salvar seus pais de serem eternamente tornados animais, numa clara metáfora sobre amadurecimento e juventude.

Fechando a mostra dos 7 Anos do Cinema no vale, dia 22 de junho será apresentado o documentário nacional Janela da alma (2003), de João Jardim e Walter Carvalho. Nesta obra, pessoas com diferentes graus de deficiência visual falam sobre suas impressões a respeito do mundo, das pessoas e como muitas vezes elas transformam tal deficiência em arte.

O cinema no vale acontece todas as sextas-feiras no Auditório da Biblioteca da UNIVASF - Campus Petrolina, sempre a partir das 19h30.

Excepcionalmente, o filme do dia 11 será exibido às 19h00.

Visitem nosso outro blog


Divulguem e Apareçam!


quarta-feira, 7 de março de 2012

Cinema no Vale - Março de 2012 - Dia da Mulher



O Cinema no Vale inicia a sua programação de 2012 em março, com referência ao dia da Mulher.



No ano em que o projeto Cinema no Vale completa sete anos algumas novidades vêm para comemorar esta data

Uma delas é um blog onde se encontram a História do projeto, alguns cartazes e lista de filmes exibidos.

Além disso, o CV pretende estender suas ações para trazer um novo público, especificamente alunos de Ensino médio, e promover debates a partir de temas apresentados nos filmes, entre outras atividades

Para acessar o blog, basta ir no endereço

cinemanovale.blogspot.com

As exibições agora ocorrem na sexta-feira a partir das 19h30* no Auditório da Biblioteca da UNIVASF – Petrolina. A entrada é gratuita.


*exceto no dia 16/03, que será às 17h.
O Cinema no Vale é coordenado pelos professores Afonso Novaes e Janedalva Gondim.